16.6.14

porque a Escrevente é um eterno devir

há gentes batendo na porta?
diga que estou ocupada

- que talho em abstrato
minha face
com memórias do nada

que concebo sonhos e ilusões
de palha e cristal

impossíveis

diga que metamorfoseio
palavras
para alimentar-me
do humano

em mim

diga, diga às gentes
que amanhã serei eu

que voltem a bater

(Curiosa)

5 comentários:

Américo do Sul disse...

criatura,
tu é humana pra cacete!
Tua curiosidade é faro,
mergulho cego no hiato.
Aliás, diga-se de passagem,
como quem caminha na areia
movediça com pé-de-pato...

Diria mais: Bravo!

Anônimo disse...

Bonitas palavras minha amiga.
Doces beijos ;-)

Penélope disse...

Agora assinei suas atualizações. Mudei de casa e por lá não tenho o gadget de seguidores. Mas espero sua visita.
Seus poemas são sempre muito intensos e belos!
Um abraço!!

www.euflordealfazema.com

Touché disse...

ás vezes,somos chuva e noite fria.mas sempre amanhecemos..não porque queremos, mas por sobrevivÊncia..adoro teus poemas..

meus instantes e momentos disse...

é bom voltar aqui...

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