6.1.13

porque a Escrevente fez um plágio de Vinícius de Moraes

SONETO DA inFELICIDADE

de tudo ao meu amor eu fui atenta
antes, e com tal zelo, e sempre e tanto
que mesmo em face do maior desencanto
dele se encantava mais meu pensamento

quis vivê-lo em cada vão momento
em seu louvor cantei seu canto
ri seu riso e derramei seu pranto
vivi seu pesar ou seu contentamento

e assim quando mais tarde me encontrou
a indignidade, angústia de quem ama
ou a solidão, fim de quem vive

eu pude dizer algo do amor (que não tive):
que era mortal, posto que não mais inflama
sendo finito, como todos os que eu tive


(Curiosa)
[plagiando Vinícius de Moraes, claro - do seu Soneto da Fidelidade]

*feito em 2010 e reeditado em 06/01/2013
 ....

1.1.13

porque a Escrevente sente acabar o mundo quando namora

O TEMPO DO SEXO

fins-de-mundo sucumbem
pelo calendário de seu nome

eras psíquicas se sucedem
pelo sincretismo de seu nome

amores nascem e morrem
pelos desvãos de seu nome

grito seu nome - meu amor
e assim vou tecendo meu tempo:
a cada gozo - amanheço você

(Curiosa - dez/2010)

...




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