20.3.11

quando a Escrevente não quer mais lutar contra moinhos


OBSERVANDO

Sim
as horas de trégua

quando se afiam
as facas

(Eunice Arruda)


...


ok! trata-se de uma brincadeirinha ...
na verdade, estou MESMO é tentando não brigar com o Mundo ...
exercito diariamente o 'ouvir, aceitar e não-julgar' ...
isso me é um desafio ... julgar é o que melhor faz uma geminiana ...

12.3.11

porque a a Escrevente teme a mãe-natureza

TSUNAMI:
MÃE-DEVORADORA

mãe-primordial
agua-progenitora

matriarca
possessiva

emborca os filhos

- purificadora

devolvendo-os
ao caudaloso
ventre primeiro

renascidas
em cada gota
rebatizadas almas
sobem ao céus
evaporando-se
do pecado 
da Existência

quem beber de suas fontes
jamais terá sede

(Curiosa)

11.3.11

porque a Escrevente é o abismo de si mesma


ABISMAL

sou poço sem fim

compelida pela vida
subo ao infinito
em busca do Eros perdido
por trás das máscaras deste mundo

expurgada pela vida
atiro-me ao fundo, cega
fugindo das sombras
daquilo que criei

onde eu principio
é um sonho louco
no qual sótãos
monstros e deuses
fazem de mim o que sou

(Curiosa)

10.3.11

o Poema está na imagem


 a Palavra limita o Poema.
mesmo assim, insisto em juntá-los.
a imagem complementa minhas pobres palavras.

1.3.11

porque a Escrevente é Heroína


VIVENDO


a Heroína
em farrapos
perdeu-se nela mesma

em sua trilha
sabedoria? 
não! 
sandice 
desatino
 
pois ela deve triunfar 
em meio ao seu
próprio 
irracional
obscuro 
desconhecido 
mundo interior

a Heroína não cria a si mesma
ela apenas acontece para ela mesma

(Curiosa)

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