29.10.10

porque a Escrevente escreve para lembrar

 
PASSAR AS PRÓXIMAS QUINZE NOITES NA PRAÇA ...
56ª Feira do Livro de Porto Alegre.
(inicia na noite de hoje)

(veja o site da Feira aqui)

Importantíssimo:

viver o que a Vida me dá ...

26.10.10

porque a Escrevente precisa lembrar do essencial

'não perder a caderneta onde venho
escrevendo no último mês'

(sim! eu perdi!)  (várias vezes, várias cadernetas)
[certamente quem achou precisava daquelas palavras mais do que eu  ...]
(rsrsrs)

...

'fazer backup do que eu tenho publicado nos meus três blogues
e nos cinco espaços virtuais em que posto'

...

'organizar cronologicamente escritos que estão nos meu PC e nos meus Cds'
(e nos espaços virtuais ... - trabalheira grande!)

(DIGITAR AS CENTENAS DE MANUSCRITOS QUE EU TENHO)

...

importantíssimo:


'não perder uma sequer das tardes ensolaradas ao ar livre
 da Primavera de 11 graus no sul deste imenso País'

23.10.10

porque a a Filosofia deixou a Escrevente

A FILOSOFIA ME DEIXOU

não mais me procuro no conceito
(fujo de todo preceito)
não mais qualquer flor eu aceito
(minhas dores não seguro no peito)

não mais aos meus arquétipos
(restam-me apenas os mais patéticos)
não mais buscar princípios éticos
(quero a vida em poema - não dos épicos)

(Curiosa)



...

19.10.10

porque a Escrevente está com os olhos tristes

AUTOBIOGRAFIA

o que nomeio
não me comporta

o que me descreve
são meus olhos

o resto
é ficção de mim

Curiosa

17.10.10

porque a Escrevente ficou sem palavras para o título


eu te quero além das palavras

onde os conceitos não existam
onde o pensamento seja cor
onde o arco-íris guie todo o sentimento

(nunca mais a razão)

pele superfície pele
alma profundidade alma 
eu te quero gozando (me) pelo toque do nosso olhar 

(Curiosa)

 aprendo eu
- ainda -
a não pensar,
para te amar.

...

15.10.10

porque a Escrevente se sente sufocada pelo que ainda não sabe



sufoco-me com o que não me sei

cada palavra ainda não-pensada
me é barrada na garganta pelo
nunca falado ou imaginado

e fica ali parada
como mais uma bactéria purulenta
a aumentar o poder infeccioso do ainda não concebido

(Curiosa)


........

10.10.10

porque a Escrevente precisa se ressignificar



Eu poderia dizer que a cada conjunto de palavras que escrevo,
relaxo a matéria e sublevo a alma ...

A maioria dos [meus] escritos é a prova da obtenção de auto-perdão.
Outros tantos são os caminhos diversos no tempo para se chegar até ele.

Pouquíssimos são os que fazem júbilo à existência, gerados naqueles
diminutos instantes de consciência plena da vida vivida, 
quando a escrevente percebe que se perceber é o milagre que basta ...

.............

De qualquer forma,
 a escrita é uma das mais limitadas expressões, entre as artes ...
 ... Veja a imagem abaixo ...


São variadas possibilidades de proposições, verossímeis
e inverossímeis, a cada novo olhar, de forma infinita .
.
.
.
Enquanto
Me arrepio
Existo

porque a Escrevente sempre foi uma incompreendida

INCOMPREENDIDA

Quando eu me revelo, não me sei revelar ...
Confesso-me demais: acabo por assustar ...

 Uma de mim sempre me engana:
 coloca-me insana, arvora-se profana,
e de mim soberana, 
revela-me totalmente Humana ...

(e o Humano é incompreensível por natureza)
(e o Humano é assustador por natureza)

........

7.10.10

porque a Escrevente fugiu de si mesma


É onde estou de mim !

(é lá que me descubro; é lá que me acalento; é lá que me aceito ...)

Lá reside a complacência ...
(a auto-complacência ...)

Lá me vejo como sou:
uma simples complexa mulher,
como qualquer outra ...

(e então, lá, posso me perdoar ...)

porque a Escrevente vive dualidade interna

CORPO E ALMA

o corpo diz que não a conhece
a alma o renega até o fim

cruzam-se em momentos únicos
como quando ele arde febril

ela - a cada vez - surpreende-se:
então Aquilo a representa?

ele,  perplexo, vocifera:
então por que ele esteve sempre sozinho?

separam-se, ao final, silenciosos:
atropelados pela vida







5.10.10

porque a Escrevente desvendou o mistério da existência

apenas uma tarde ao sol, e o Ser pára de 
se questionar, existencialmente, por uma semana ...

todas as tardes ao sol e
não mais questões existenciais ...

(é matemático! como não pensei nisso antes?)

....

3.10.10

porque a Escrevente reflete sobre a arte

PORQUE DA ARTE

para que serve a arte
senão para resgatarmos
a ludicidade da infância?

o porquê da música
senão para regressarmos
ao embalo do colo materno?

qual o objetivo do escrever
senão para evitarmos
o cair pueril das lágrimas?

(Curiosa)



2.10.10

porque a Escrevente não se reconhece em si mesma

em recônditos cantos da casa
jazem
de tempos imemoriais
fotografias minhas

escondem o que dizem que fui
revelam o que não lembro
aquela que vejo, estranha-me

forjando leve recordação
longinquamente
sei que algo existiu
daquela que fez o que sou

(Cruiosa)
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